sexta-feira, 1 de maio de 2015

A história dos games: Philips CD-i


Nome: Philips CD-i
Ano de lançamento: 1991
Empresa:
Philips, Sony e Magnavox

Olá pessoal, como todo fim de mês, hoje é dia de um pouco de a história e a do dia é sobre o inesquecível (não de maneira positiva) Philips CD-i.

Este console foi criado não como um vídeo game, mas sim como computador mais barato, pois apesar dele ter drive de CD-ROM, ele não tinha HD, Drive de disquetes, teclado, mouse e nem monitor (bem que não precisava de monitor, o televisor tinha esta função) e utilizava um sistema operacional mais barato. E mais que um simples computador ou aparelho multimídia, este console foi uma grande aposta de empresas com nomes de peso para entrar no mundo dos games, pois ele foi desenvolvido com a união da Sony, Magnavox e Philips.

O aparelho teve diversas versões e aparências (sendo que a maioria lembrava bastante um vídeo cassete) e seus modelos eram:


CD-i player 200 series: era o mais básico dos modelos (lembrando um receptor de sinal de TV).


CD-i player 300 series: criado para o mercado profissional e por isto ele não era vendido para o público comum, ele tinha algumas funções a mais e era bastante usado por companhias farmacêuticas por ser bem portátil, ele parecia um vídeo cassete.


CD-i player 400 series: este era o modelo Slim do console, sendo menor e mais bonito (e o único que parece um vídeo game), era voltado para o mer ele vinha com um controle infra vermelho opcional.


CD-i player 600 series: outro modelo para uso profissional, este modelo tinha suporte para drives de disquete, teclados entre outros periféricos de computador e ainda continha alguns programas que permitiam desenvolvimento de softwares.

Este console teve uma grande lista de controles bem variados, tendo até mesmo alguns sem fio (utilizando infra vermelho) e aqui mostrarei a maioria deles:


CD-i Mouse: todo computador precise de um mouse, e o CD-i não foi diferente, este mouse apesar da aparência estranha não tinha nenhuma função especial.


CD-i Roller Controller: para as pessoas que gostam de usar Trackballs de tam
anhos exagerados, este é o seu controle.


CD-i Trackerball: bem similar a um mouse de três botões mas com uma diferença, continha uma trackbal na parte frontal.


CD-i Touchpad: apesar do nome, este era o controle básico do console (lembrando muito um controle de Super Nintendo) ele continha uma alavanca que permitia usá-lo como um controle arcade e tinha duas chaves (uma em cima e outra embaixo) que controlavam a velocidade.


CD-i Peacekeeper: Como todo bom console dos anos 90, o CD-i também teve a sua Lightgun, que não tinha nada de muito chamativo (a não ser o fato dela ser azul).


CD-i Gamepad: segundo modelo de controle tradicional, mas este lembrava bastante o controle do Mega Drive, mas com a diferença de ter algumas protuberâncias atrás.


CD-i Wired Controller: é um controle de uma mão bem diferente, mas que parece mais um controle de TV personalizado.


CD-i KeyControl: como se usar um computador sem teclado? Não se usa, e por isto foi lançado este teclado especial para o console.


CD-i Thumbstick: menos que um controle de vídeo game, isto mais lembra um controle remoto de televisão com uma alavanca analógica na ponta.


CD-i Commander: controle sem fio com tampa deslizante ocultando a maior parte dos botões.


CD-i I/O Port Spliter: divide a saída usada para o teclado em duas

As mídias dele eram chamadas tanto de CD-i, quanto de Green Book (porque chamar um CD de Livro Verde ainda é um mistério), elas foram desenvolvidas pela parceria de Philips e Sony (o desenvolvimento da mídia foi demorado, pois começou em 1984).

O console tinha um visual bem feio, os controles eram de baixa qualidade (tanto que é raro encontrar um que ainda funcione hoje em dia), mas por usar CDs a sua qualidade sonora era bem alta, mas a gráfica nem tanto e a sua biblioteca era bem pobre, tanto em qualidade quanto em quantidade. E apesar de ter sido um grande fracasso (considerado até hoje um dos maiores fracassos da história dos vídeo games), ele foi uma experiência importante para a Sony, pois assim eles aprenderam a como não fazer um console.

No mais, a não ser que você seja um grande colecionador, a chance de querer ter um desses é baixa (a não ser que queira jogar um dos lendários jogos da série Legend of Zelda para o console). Então, este é um console que merece ser esquecido, não só porque ele parecia um vídeo cassete, não só porque seus jogos tinham péssima qualidade, mas sim, porque conseguiram fazer tudo que era possível ser feito de errado nele.

Curiosidades e dicas:

  • - O aparelho era capaz de rodar mídias, CD-i, Áudio CD, CD+G, CD de Karaoke, Photo CD e VCD (Vídeo CD, que por sinal precisava de um decodificador para ser reconhecido).
  • - O sistema operacional do console era o CD-RT OS, que era baseado no OS-9 da Microware.
  • - O console muitas vezes é considerado um sistema Multi-mídia.
  • - O console tem duas portas de controle, sendo que uma delas está atrás dele.
  • - Este é um dos maiores consoles já criados.
  • - Apesar da aparência, este era um console de 16 bits (quarta geração).
  • - Ele foi descontinuado em 1996.
  • - A Philips (sozinha) perdeu cerca de um bilhão de Dólares com o fracasso do console.
  • - O console era bem caro em seu lançamento, custando $ 400,00 Dólares.
  • - Os péssimos títulos licenciados pela Nintendo para o console, são os responsáveis pela empresa se negar a liberar a licença de seus games para o desenvolvimento em outras plataformas por tantos anos.
  • - Após o cancelamento do SNES Disc Drive da SONY, a Nintendo começou a negociar com a Philips mas desistiu.
  • - O console não possuía qualquer tipo de trava, permitindo jogar games gravados em casa livremente nele.


  
















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