quarta-feira, 15 de outubro de 2014

Review: Super Smash Bros.



Título: Super Smash Bros.
Produtora:
Hal Laboratory
Ano de lançamento: 1999
Plataforma: Nintendo 64

Olá pessoal, hoje irei aproveitar o lançamento do novo Super Smash Bros. para 3ds para falar das origens da saga, ou seja, irei falar de Super Smash Bros. de Nintendo 64.

Bom para começar, falemos da quase ausente história do jogo, digo quase, pois na abertura do jogo é notável ver que os personagens nada mais são do que brinquedos, (isso mesmo, nossos queridos heróis não existem), que na mente da criança ganham vida e lutam entre si (até que é bem interessante).

A jogabilidade é algo bem simples, pois foi daqui que copiaram o sistema para fazer o Digimon Rumble Arena, mas como é o original, tem umas diferenças consideráveis como, ao invés de se ter um botão para cada poder, são usados apenas cinco botões no total, Z para defesa, R para arremesso, L para provocação (sério um botão só pra isso?), A para golpes normais, e B para golpes especiais, sendo que aqui todos são usados com o mesmo botão, e para mudar o golpe o jogador deve colocar para alguma direção. Sendo as direções, para baixo, neutro ou para frente e para cima. E além disso, todos os personagens possuem pulo duplo, o que faz com que o golpe para cima, funcione como um terceiro pulo para alguns personagens.


E não apenas os controles que tornam o sistema de combate tão único, pois o objetivo aqui não é drenar a vida do oponente até zero, mas sim jogá-lo para fora da arena, e para ajudar nisso, cada lutador tem uma porcentagem no lugar da barra de vida que começa no zero e vai aumentando a cada dano tomado, e quanto maior a porcentagem, mais longe se é jogado.

Os cenários são bem variados, tendo ao menos um baseado no jogo de origem de cada personagem, como:


Peach’s Castle: o castelo de Super Mario 64 é um cenário bem chatinho, pois as duas rampas laterais podem atrapalhar jogar o oponente para fora, a não ser que o lutador bata no Bumper que fica entre eles. E na parte baixa, temos uma plataforma móvel que lentamente fica trocando de lado.


Congo Jungle: a floresta de Donkey Kong Country tem duas plataformas móveis sobre a arena que ficam se movendo em sentido anti-horário e abaixo dela um barril que fica indo de um lado para o outro que assim como em seu jogo de origem, o jogador só sai dele quando pressionar um botão(ou se demorar demais).


Hyrule Castle: o castelo da família real de Hyrule de The Legend of Zelda Ocarina of Time também esta presente, a torre central do castelo tem três plataformas que permitem aos lutadores escalarem até o topo, uma barraca (!?) ideal pra se realizar combos dentro dela, e um tornado que aparece de tempos em tempos, jogando longe aqueles quer tocarem nele.


Planet Zebes: o planeta natal de Samus Aran e local de sua aventura em Super Metroid, têm uma plataforma lateral móvel e diversas plataformas fixas, mas o jogador deve ficar atento, pois o acido das profundezas de Zebes sobe cobrindo quase todas as plataformas, tornando a luta ainda mais difícil.


Yoshi’s Island: a terra natal dos Yoshi esta presente como um cenário bem pequeno e simples, o único detalhe especial são as duas nuvens presentes em que os lutadores podem ficar em pé nelas (mas elas desaparecem ao se sair delas).


Dream Land: o lar de Kirby esta presente como um cenário tão pequeno quanto Yoshi’s Island, porém com a diferença de não ter nenhuma plataforma adicional, e Whispy Woods sopra para algum dos lados do campo de tempos em tempos.


Sector Z: vindo diretamente de Star Fox 64, neste cenário os competidores lutam sobre a Great Fox (nave mãe do Star Fox Team), tendo sempre que tomar cuidado com as Air Wings que passam atirando pelo cenário.


Saffron City: a cidade do ginásio de pokemons psíquicos de Pokemon Red/Blue, aqui os lutadores lutam sobre o telhado dos prédios, o motivo pelo qual se tem muitos buracos para se cair, tem algumas plataformas flutuantes, mas o que chama mesmo atenção é a porta que sempre que abre sai um pokemon que ataca quem estiver por perto.


Final Destination: como o próprio nome diz, é o destino final dos lutadores do modo 1P, o local onde se enfrenta a poderosa Master Hand, é uma plataforma media no meio das estrelas, sem itens, sem armadilhas, nada, apenas os lutadores e suas habilidades.

Existem mais alguns cenários, mas são ou exclusivos do modo 1P, ou secretos, e não quero estragar a surpresa.

E para ajudar na bagunça, os lutadores tem diversos itens disponíveis, que podem vir em caixas, barris, bolas de festa (!?) ou mesmo sozinhos, itens como:


Bob-omb: caso não seja pega rapidamente, seu pavio irá acender e ela começará a andar por algum tempo ou ate alguém tocar nela.
Fire Flower: pra que ter um lança chamas quando uma flor faz a mesma coisa.
Green Shell: casco de koopas sempre são uteis para se jogar em alguém.
Hammer: a arma mais poderosa do jogo, capas de nocautear qualquer um com um único acerto.
Heart Container: reduz 100% da porcentagem do personagem.
Maxim Tomato: reduz toda a porcentagem do personagem.
Starman: o que faz a estrela do mario? O deixa invencível, e aqui não seria diferente.
Star Rod: uma varinha que pode atirar estrelas.
Home-run Bat: um taco de beisebol que quando bem usado pode matar com uma ataque.
Ray Gun: pistola laser similar a do Fox.
Fan: quer causar muito dano rapidamente? Pois então este leque de papel é sua arma.
Motion-Sensor Bomb: nada como jogar uma bomba de proximidade no campo.
Bumper: não faz nada até ser arremessado, ele se fixa no ar (já cansei de procurar lógica aqui) e joga longe quem encostar nele.
Beam Sword: uma poderosa espada laser, caso Link a use, ele fica com duas espadas.
Capsule: pode tanto conter um item quanto ser apenas um explosivo.
Pokeball: invoca um pokemon aleatório, ataca a todos menos quem lançou a pokeball, a não ser que seja um Voltorb.
Ovos: quando invocada a Chansey joga ovos que contem itens dentro deles.

E se tudo isto não fosse o bastante, o jogo ainda conta com três estágios bônus.

Target Smash: o jogador deve destruir todos os alvos dentro do tempo definido.


Board the Plataforms: pise em cada uma das plataformas antes do tempo acabar (simples não?), só que não é, pois existem muitos obstáculos no caminho.

Race to the Finish: chegue ao final de um percurso cheio de armadilhas, bumpers e Fighting Polygons antes de acabar o tempo.

E claro que este jogo tem de tudo para fazer sucesso, mas ainda falta uma coisa para tornar o talvez em certeza, os personagens, que no caso são todos heróis da Nintendo, sendo eles: Mario, DK, Link, Samus, Yoshi, Kirby, Fox e Pikachu, mais quatro secretos, cada um com suas vantagens e desvantagens.

Os gráficos são bem medianos, assim como os efeitos sonoros, mas as músicas, jogabilidade e diversão compensam esses pontos fracos, tornando Smash um dos melhores jogos multiplayer do saudoso Nintendo 64. E se você nunca jogou, arrume um amigo (ou três) e chame-o para participar do grande campeonato imaginário.

Curiosidades e dicas:

- O jogo seria originalmente para Super Nintendo, não teria nenhum personagem clássico da empresa e se chamaria Dragon King.
- Os dois bonecos que aparecem na abertura são sempre aleatórios.
- O formato dos estágios bônus são diferentes para cada lutador.
- Para destravar o cenário Mushroom Kingdom, jogue com os oito personagens iniciais em todos os cenários do multiplayer pelo menos uma vez.
- Para destravar o Captain Falcon, termine o jogo com qualquer personagem em qualquer dificuldade em menos de 20 minutos e então o derrote quando ele o desafiar.
- Para destravar a Jigglypuff, termine o jogo com qualquer personagem e a derrote no final.
- Para destravar o Luigi, termine o Bonus Pratice 1 com os oito personagens iniciais.
- Para destravar o Ness, termine o jogo com qualquer personagem na dificuldade normal ou maior, três vidas e sem pegar continues, para só entao ser desafiado por ele.
- Para mudar a cor da roupa dos personagens, coloque o cursor sobre ele e aperte qualquer um dos botões C.





Imagem do protótipo para SNES


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